O Terapeuta Ocupacional exerce um papel imprescindível na equipe que acompanha o desenvolvimento de uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com o Conselho Regional de Fisioterapia Ocupacional, ele é quem pode avaliar e intervir, se necessário, ao longo de toda a vida de uma pessoa com TEA, caso ela apresente falhas ao executar atividades cotidianas.

Uma das técnicas que podem ser usadas no acompanhamento é a integração sensorial, utilizada para estimular o cérebro de modo a organizar as sensações do próprio corpo. A Terapia Ocupacional vem com o objetivo de avaliar o quadro da criança, a fim de analisar se alguma atividade está sendo comprometida. “A Terapia Ocupacional em parceria com a Fisioterapia é imprescindível no desenvolvimento das crianças, principalmente na infância. Através de alguns recursos de integração sensorial, nós podemos estimular vários quesitos no desenvolvimento motor dessas crianças. A estimulação sensorial assim como a auto regulação são dois aspectos muito bem trabalhados pela Terapia Ocupacional e são indispensáveis para as nossas crianças, principalmente as com transtorno de desenvolvimento e crianças autistas”, explica Ana Carolina, professora de Fisioterapia do Unifeso.

Atualmente, o Terapeuta Ocupacional vem sendo cada vez mais procurado no mercado de trabalho. Com a demanda, o Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) vai abrir no próximo semestre a graduação de forma presencial no Campus Quinta do Paraíso, no bairro da Prata, em Teresópolis, com duração de 4 anos. Cerca de 90% da estrutura necessária para ofertar o curso está disponível nos campi. Os alunos terão acesso a cenários de prática extremamente capacitados, como os alunos da graduação em Fisioterapia.

 

‌Terapia Ocupacional

De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), a Terapia Ocupacional é uma área do conhecimento voltada aos estudos, à prevenção e ao tratamento de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras. O profissional pode atuar em hospitais, centros de reabilitação, instituições geriátricas, programas de atenção básica, domiciliar, escolas e clínicas especializadas, instituições de custódia, programas nas comunidades e em outras organizações que proveem serviços de prevenção e/ou reabilitação, contribuindo para a recuperação e adaptação do indivíduo em conjunto com os outros membros da equipe. “O Terapeuta Ocupacional trabalha com desempenho ocupacional, então ele trabalha muito atrelado à fisioterapia, especificamente, no retorno da função daquela pessoa, seja no lazer ou nas atividades de vida diária. Ele tem a função de integrar esse indivíduo na sociedade novamente”, mencionou a coordenadora de Fisioterapia Unifeso, Alba Fernandes.

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Por Paola Oliveira